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Ver a sebenta de criação |
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A Velha Casa de Madeira ou A máquina do tempo
Inspirado no realismo mágico de Ray Bradbury, meu autor do coração; na minha poeta predilecta Cecília Meireles e o seu jogo encantatório de palavras; no humor truculento dos Contos Tradicionais Portugueses e nas conversas com senhoras idosas fui compondo este texto. Varias sequências que foram se entretecendo com a delicada música Mary Keith – palavras musicais, música poética. Um texto evocativo da minha infância e da intimidade com a minha avó, as suas estórias. - (...)“ A Estória não quer ser história. A
estória, em rigor, deve ser contra a História. A estória, as vezes, quer-se um
pouco parecida à anedota.(...) João Guimarães Rosa. - a sua insubmissão ao poder patriarcal. Assim este
texto está mais próximo da estória - os casos narrados pela velha senhora – “máquina
do tempo”. Ela viaja pelo passado sem nenhuma lógica histórica. Na verdade são
apenas fragmentos de poesia e de transcendência, trincadas na maça da vida, das
memórias e das sensações.
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Assim uma jovem actriz faz de conta que é uma velha
senhora fugindo a sete pés aos clichês. Dois actores de 40 anos entram também
neste jogo e fazem-se de meninos.
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